Se o homem se constitui via linguagem,
não há dúvidas de que a escola é, também, responsável por essa constituição.
Por outro lado, se a escrita é uma das principais chaves para a aquisição do
conhecimento, ensinar a ler e a escrever de modo a atender os usos sociais que
o mundo letrado requer significa promover a inserção social. Então, quando a
escola promove o letramento, ela está, na verdade, promovendo a inclusão social
e dando ao aluno condição para o pleno exercício da sua cidadania. O letramento
se torna, nesse contexto, uma “questão de vida” (BOZZA, 2005. p.249).