terça-feira, 26 de novembro de 2013

Revolução na sua mente você pode! Você faz!





Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério. O jovem no Brasil nunca é levado a sério. Sempre quis falar nunca tive chance pois tudo que eu queria estava fora do meu alcance. Já faz um tempo mas eu gosto de lembrar. Eu sei como é difícil acreditar, mas essa porra um dia vai mudar e se não mudar, vou tentar de novo, passo a bola e eu jogo o jogo.
Eu vejo na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério. O jovem no Brasil nunca é levado a sério. A polícia diz que já causei muito distúrbio, o repórter quer saber porque eu me drogo e que é que eu uso, eu também senti a dor e disso tudo eu fiz a rima, agora tô por conta pode crer que eu tô no clima.
Protesto de jovens é sinal a alienação será dificultada.
Revolução na sua mente você pode você faz. Quem sabe mesmo é quem sabe mais. Revolução na sua vida você pode você faz. Quem sabe mesmo é quem sabe mais.
"O que eu consigo ver é só um terço do problema, é o Sistema que tem que mudar. Não se pode parar de lutar senão não mudar. A Juventude tem que estar a fim, tem que se unir. O abuso do trabalho infantil, a ignorância. Só faz destruir a esperança. Na TV o que eles falam sobre o jovem não é sério. Deixa ele viver! É o que liga"
Texto de autoria: Charlie Brown Jr. com participação de Negra Li. Adaptações da música: Não é sério.
Todos pela Juventude e a Juventude por todos.
O Jovem brasileiro sempre recebe criticas. Mas o interessante é que a juventude envelhece e começa a criticar a nova juventude. Curioso isso hein!? Importante seria também orientar cada vez mais as juventudes para que essas criticas possam contribuir significativamente para transformações relevantes e para melhorias em prol da formação de um povo brasileiro transbordante de qualidades.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Semelhanças são meras coincidências?




A política do Pão e circo como ficou conhecida, era o modo com o qual os líderes romanos lidavam com a população em geral, para mantê-la fiel à ordem estabelecida e conquistar o seu apoio. Esse termo tem origem no contexto de criticas à falta de informação do povo romano, que não tinha qualquer interesse em assuntos políticos, e só se preocupava com o alimento e o divertimento.
Com a sua gradual expansão, o Império Romano  tornou-se um estado rico e sua capital, Roma, tornou-se o centro de praticamente todos os acontecimentos sociais, políticos e culturais na época de seu auge. Isso fez naturalmente com que a cidade se expandisse, com gente vindo das mais diferentes regiões em busca de uma vida melhor. Pessoas humildes e de poucas condições financeiras iam se acotovelando nas periferias de Roma, em habitações com conforto mínimo, espaço reduzido, de pouco ou nenhum saneamento básico, e que eram exploradas em empregos de muito trabalho braçal e pouco retorno financeiro.
Esses ingredientes, em qualquer sociedade são perfeitos para detonarem revoltas sociais de grandes dimensões. Para evitar isso, os imperadores optaram por uma solução paliativa, que envolvia a distribuição de cereais e a promoção de vários eventos para entreter e distrair o povo dos problemas mais sérios na fundação da sociedade romana.
Assim, nos tempos de crise, em especial no tempo do Império, as autoridades acalmavam o povo com a construção de enormes arenas, nas quais realizavam-se sangrentos espetáculos envolvendo gladiadores, animais ferozes, corridas de bigas, quadrigas, acrobacias, bandas, espetáculos com palhaços, artistas de teatro e corridas de cavalo. Outro costume do império era a distribuição de cereais mensalmente. Basicamente, estes "presentes" ao povo romano garantia que a plebe não morresse de fome e tampouco de aborrecimento. A vantagem de tal prática era que, ao mesmo tempo em que a população ficava contente e apaziguada, a popularidade do imperador entre os mais humildes ficava consolidada.
Autor: Emerson Santiago 

A política de transferências de renda e grandes eventos esportivos é o modo como o qual lideranças brasileira lida com o povo, para mantê-los fiéis com votos nas eleições. Esse contexto é presente em um cenário de conformismo da população, perante aos problemas da política nacional que acontecem há anos,  que se preocupam com a bolsa família e o futebol.
Com seu gradual crescimento econômico, o Brasil ganhou melhor visibilidade no mundo e suas principais capitais (São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador) tornou-se o centro de grandes eventos mundiais. Isso faz naturalmente com as cidades cresçam, com gente vindo das mais diferentes regiões em busca de melhores condições de vida. Pessoas pobres e de poucas oportunidades se apertam nas periferias das metrópoles, em habitações com mínimo de conforto, espaços de riscos, de pouco saneamento básico e que são explorados em empregos que geram muitos problemas físicos e pouca remuneração.
Esses ingredientes, em qualquer sociedade são perfeitos para detonarem revoltas sociais de grandes dimensões. Para evitar isso o governo optam por uma solução paliativa, que envolve a distribuição da bolsa família, a parceria com eventos esportivos e manipulação de programações de emissoras de TV para distrair o povo dos problemas mais sérios na organização social brasileira.
Assim, em tempos de crises em diversas partes do mundo, o governo investe na criação de novos estádios, nos quais acontecem espetáculos envolvendo quase que exclusivamente o futebol e casos especiais outros esportes, músicos e eventos religiosos. Outra ação do governo é transferência mensal de 70 reais para o povo, referente ao Programa Bolsa Família. Basicamente, estas atitudes “em prol” do povo brasileiro garante que a população pobre não fique sem consumir e tampouco se aborreça. A vantagem de tal prática é que, ao mesmo tempo em que a população sente-se com poder de compra e apaziguada, a popularidade do governo entre os mais pobres fica consolidada.

Arena Fonte Nova - Inaugurada em 2013 com um BA-VI - Um dos locais que teve jogos da Copa das Confederações de Futebol e em 2014 sediará alguns jogos da Copa do Mundo de Futebol.

Recentemente, no mês de junho, período que precedeu e durante a copa das confederações aqui no Brasil o povo foi a rua realizar manifestações diversas e apartidária, movimentos esses talvez influenciadas pelas manifestações europeias ou pelo despertar e cansaço de grupos na sociedade diante de grandes problemas envolvendo superfaturamentos e corrupção.
Mas será que teremos retornos significativos favoráveis a diminuição do abismo social existente entre as camadas mais humildes e a alta sociedade? Quando irão valorizar adequadamente setores como a Educação, Saúde e Segurança Pública? E as mega estruturas que estão sendo concluídas, serão aproveitadas de uma forma de traga benefícios sociais ou serão exclusivamente voltados para aumentar valores de contas bancárias daqueles que compõem um grupo minoritário que concentra as riquezas de nosso país e as utilizam como forma de poder?

Chega de Pão e Circo